CUIDADO COM OS FILHOTES




Fonte da imagem: www.acuaristas.cl/fotos/laz/alevines1.jpg

Procedimentos necessários do nascimento aos primeiros 15 dias de vida dos alevinos:

Após o nascimento dos alevinos, a primeira coisa a se fazer e retira-los do aquário onde estão com a mãe ou da chocadeira e separá-los em um recipiente se possível transparente (pode ser garrafa descartável cortada tipo copo) e imediatamente deixar este recipiente boiando dentro do tanque a ser povoado por eles. Dentro deste copo eles se aclimatarão ao novo ambiente enquanto o saco vitelineo acaba de ser absorvido.

A primeira alimentação é muito importante e para induzir os filhotes a se alimentarem nada melhor do que alimento vivo .Muitos filhotes morrem de inanição por não se acostumarem a comer ração pois trata-se de um alimento seco e sem estimulo para eles. O melhor é a alimentação com náuplios de artêmia (melhor alimento) e paralelamente poderá ser dado também microvermes. Alguns dão infusórios, porém estes sujam bem a água podendo assim trazer problemas futuros tais com fungos ou parasitas.

1º alimento: Coloco um pouco de náuplios para eles dentro do copo cinco horas após terem sido separados, assim neste ambiente de pouco espaço eles acabam devorando os mesmos (cuidado com excessos – tudo deve ser devorado até no máximo cinco min).

2º alimento: Após 6 horas da primeira alimentação insiro nova porção pequena de náuplios, podendo ser inserido também o micro verme que até dura mais tempo vivo.

Quinze horas depois eu solto os filhotes no novo ambiente, já com filtro interno, água descansada e virgem, sem pedras e sem plantas. O aquecimento deverá ser constante em média de 28 ºC, PH de 7.0 a 7.2 e DH em torno de 1 (pode ser até 5 mas o ideal é uma dureza entre 1 e 3).

Calendário diário de alimentos: Para filhotes o alimento demora em torno de 30 minutos até ser digerido. Teoricamente podemos alimentá-los em pequenas doses a cada 30 minutos, porém o tempo gasto para isso é impossível para qualquer pessoa que tenha outra atividade. No meu caso eu dou em média 3 a 4 porções de alimento por dia:

• às 7:30 AM

• às 12:00 AM

• às 17:00 PM

• às 20:00 PM.

Procure variar ao máximo as alimentações. Nos primeiros 5 dias de preferência a alimentos vivos e no caso pode ser dado microvermes e artemias. Após 5 dias insira aos poucos ração bem fina. Compre ração de boa qualidade e bata no liquidificador e peneirando-a em malha bem fina.Dê ração em média 2 vezes ao dia. O restante continua sendo alimento vivo.


Esta provado que a maior mortalidade esta nos primeiros 15 dias de vida, se o criador se ativer a estes cuidados a perda poderá variar de 0 a 5% até estágio adulto. A primeira alimentação do dia é a mais importante por isso dê sempre o que há de melhor – Artemias.


Fonte: www.amordepeixe.com.br

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Vegetação e Algas


Fonte da imagem: aquaeden-shop.net/.../Imagens/aquart12.jpg

Um problema que muitas pessoas me perguntam como resolver é o da vegetação.

O primeiro fator a ser considerado é que vegetação sempre está associada à iluminação. Nos aquários tentamos reproduzir ao máximo as condições naturais, mas é impossível reproduzir a luz do sol. O sol emite todo o espectro de freqüência, em se tratando da faixa de ondas que podemos detectar com a visão. Isso quer dizer simplesmente que o sol emite luz de todas as cores. Assim, temos ondas desde infravermelho até ultravioleta. Não conseguimos com luminárias simples reproduzir tudo isso, com perfeição. O máximo que podemos tentar é utilizar lâmpadas especiais, importadas, que têm finalidades específicas.

Em todo o caso, a iluminação é essencial. O aquário com plantas deve ter luz, de preferência acesa por todo o período diário. É um hábito meu ao acordar, acender as luzes dos aquários, e quando vou dormir apago-as. Isso é meio caminho andado para se ter plantas vivas.

Agora, por que não deixar simplesmente o aquário no sol? Temos dois bons motivos para não fazer isso: como eu, muitas pessoas moram em apartamento, o que torna quase impossível achar um lugar ao sol. Outro motivo é a proliferação quase imediata de algas verdes. Experimente fazer esse teste, se é que você nunca experimentou a situação: deixe uma parte do aquário recebendo luz direta do sol. Nessa parte com certeza aparecerá uma camada verde nas rochas ou nos vidros em dois dias, no máximo. Isso depende também da qualidade da água, mas é bem pouco. O caso se torna crítico quando tratamos de aquários marinhos, mas isso é questão para outro departamento...

Antes de falar das algas, vamos complementar o assunto das plantas. Um outro fator bastante importante é onde as plantas estão fixas. Se o substrato (qualquer coisa que você tiver no fundo do aquário) for simplesmente pedregulhos, é difícil para as plantas criar raízes, além de conseguir retirar os sais minerais e outras coisas para se "alimentar". Você tem duas opções para resolver isso. Coloque areia de rio (pode ser encontrada em lojas) como substrato - com uma pequena camada de pedras embaixo - ou faça pequenos vasinhos com terra, encaixando-os nas pedrinhas. Nos vasinhos você poderá inclusive acrescentar adubo no início, pois com o passar do tempo, o filtro biológico se encarrega de trazer os materiais orgânicos em suspensão para baixo, naturalmente adubando e alimentando as plantas.

Há plantas flutuantes, que em geral não têm problemas de adaptação, estendendo suas raízes da superfície até o fundo. São mais difíceis de se encontrar no mercado, mas é possível. Além delas, eu tenho visto em revistas estrangeiras algumas plantas que se parecem com grama, com a diferença que são submersas. Eu pessoalmente nunca tive contato com esse tipo de vegetação, parecida com musgo. Gostaria de saber informações de quem já teve. Pelas fotos percebi que esse "musgo" dá uma aparência muito bonita para o aquário.

Agora sim, voltando ao assunto das algas. Existe na água doce dois tipos básicos de algas, as marrons e as verdes. A alga marrom em geral é sinal de iluminação deficiente, e dá um aspecto bem desagradável. Eu estava com esse problema no meu aquário principal. Resolvi quase totalmente apenas colocando um filtro externo, com lã de vidro e carvão ativado. A proliferação dessas algas marrons quase cessou e melhor ainda, desapareceram grandes focos de algas dos vidros e das pedras. O filtro externo inclusive ajuda muito na melhoria da saúde das plantas grandes. Depois disso, não tenho dúvidas em aconselhar desde o início da montagem de um aquário a colocação de um filtro biológico e outro externo. O filtro que eu uso é importado (mas barato), possuindo uma bombinha interna. Simplesmente eu insiro uma placa contendo carvão e lã, na forma de "refil", e literalmente ligo o filtro na tomada. Além de ser muito eficiente, ele forma uma pequena cascata bem bonitinha...

O caso das algas verdes pode também ser parcialmente resolvido dessa forma, mas enquanto houver luz do sol, mesmo que indireta, haverá algas verdes. Esse tipo de alga eu pessoalmente não acho feio, e um pouco delas pode mesmo ajudar na oxigenação da água. O excesso delas é que pode ser um problema. A única solução que eu acho boa é mudar a posição do aquário. Existe os algicidas, mas podem prejudicar as outras plantas. Um controle biológico para isso é a inclusão de peixes que comem as algas. Os chamados limpa-vidros são uma opção, mas existem outras espécies que são bem eficientes. Os pacus, por exemplo, caso seja um grande aquário. Se você optar por essa solução, não se esqueça de balancear a alimentação do aquário com verduras, mesmo na forma de ração. E pode dar adeus àquelas plantinhas suculentas de folhas tenras.

Fonte: Revista eletrônica @qua

Amônia , Nitritos e Nitratos


Gostaria de conversar um pouco sobre um assunto que muitos donos de aquários já se perguntaram várias vezes: Amônia, Nitritos e Nitratos: como controlo? Devo me preocupar com isso ou não? A coisa é simples e não é tão complicado quanto parece: Todas as três substâncias fazem parte de um dos ciclos biogeoquímicos mais importantes da natureza: o cilco do nitrogênio A amônia é um gás incolor, de odor forte e que faz arder os olhos. É também mais leve que o ar. É uma combinação gasosa de nitrogênio e hidrogênio, cuja fórmula estrutural é NH3 (um átomo de nitrogênio e três hidrogênio), existente no estado livre ou dissolvida em água (a solução aquosa é também conhecida como amoníaco).

A amônia, por ser uma substância tóxica, é eliminada pela maior parte dos seres vivos (uréia e ácido úrico) junto com outros compostos nitrogenados. Quando a amônia se encontra livre na natureza, bactérias (para as quais a amônia não é tóxica) a usam como fonte de energia. As bactérias conhecidas como *Nitrosomonas* e *Nitrosococos* "quebram" a molécula de amônia (oxidação), dessa quebra, energia é liberada e utilizada pela bactéria.

Os restos desse processo, é liberado na forma de nitritos (NO2). Os nitritos, por sua vez, são reaproveitados pela*Nitrobacter*, que converte os nitritos em*Nitratos*, cuja fórmula é NO3. Os nitratos são absorvidos pelas plantas e algas, e serão usados na produção de proteínas Essa foi uma pequena explicação, bem simplificada, do ciclo do nitrogênio na natureza (o ciclo foi simplificado na explicação e falta uma parte). Este ciclo acontece em toda natureza, seja na água ou no solo. É lógico que no aquário também.No aquário, a amônia em excesso pode matar os peixes, uma vez que os peixes de água doce urinam muito mais que os peixes de água salgada. Podemos simplificar o ciclo para o aquário, desta forma:

Como podemos ver, sem nos preocuparmos muito, a amônia é naturalmente eliminada,e é transformada em uma substância que é aproveitada pelas algas e plantas, o nitrato. Felizmente, essas bactérias não custam nada e encontram-se livres e abundantes na natureza. Tudo que elas precisam é de um local para se fixarem e de oxigênio no aquário. Aí é que entra o filtro biológico.

Com o filtro, providenciamos espaço para que essas bactérias se fixem internamente e façam o que sabem fazer de melhor. Em filtros do tipo "Whisper" ou "Millenium" (água entra por um tubo e sai por outro lado), fazemos passar por ele toda a água do aquário, que é filtrada pelas bactérias.

Agora, nem tudo é perfeito. Pelo ciclo, o excesso de amônia acaba levando ao excesso de nitratos. Como o nitrato é utilizado pelas plantas e algas, com excesso de matéria prima para estas, pode acabar havendo uma reprodução rápida e desenfreada, que culmina com excesso de algas e a água fica esverdeada (e os vidros também). por isso, deve-se evitar a super-população de peixes.

Como no aquário não há renovação de água como nos rios, e os excrementos vão se acumulando no fundo, é necessário "complementar" o ciclo natural, trocando a água do aquário semanalmente (1/4 para aquários de menos de 100 litros), e aproveitando para aspirar um pouco da sujeira e excrementos do fundo. Com isso, uma parte da amônia e os demais compostos são jogados fora, e água "nova" é adicionada.

Fonte: www.amordepeixe.com.br

Uma outra boa receita de patê:

Ingredientes:

100 gramas de coração do boi

100 gramas de fígado de boi

100 gramas de fígado de galinha

(não precisa ser os três, pode ser só o fígado, ou só o coração, mas se tirar alguma carne acima, diminua a cenoura e a batata na mesma proporção)

3 Cenouras

3 Batatas

10 Folhas de espinafre

2 colheres de sopa farinha da Salmão (se não tiver não tem problema)

2 colheres de sopa de Farinha de Minhoca (se não tiver não tem problema)

1 colher de café de açúcar

1 colher de café de sal

2 ovos (pode ser inteiro, com casca e tudo)

3 colheres de sobremesa de Gelatina em pó sem sabor incolor .


Limpe bem, tirando as partes gordurosas, cortando em pequenos pedaços e coloque para cozinhar durante 15 minutos. Em seguida, liquidifique bem e passe tudo por um peneira para só aproveitar o creme. Coloque tudo num panelão.

Agora, cozinhe 3 cenouras , 3 batatas e 10 folhas de espinafre por 10 minutos. Liquidifique tudo e coloque no panelão.

Adicione no panelão 2 colheres de sopa bem cheia de Farinha de Salmão, 2 colheres de sopa de Farinha de Minhoca, 2 colheres de sopa de Ração Balanceada, 1 colher de café de açúcar e 1 de sal, coloque 2 ovos, 3 colheres de sobremesa de Gelatina em pó sem sabor incolor .

Mexa muito bem tudo que estiver dentro desse panelão.

Quando ficar muito bem mexido , tudo por igual, a consistência deve ser a mesma de uma pasta de dente, nem mais mole, nem mais rígida, coloque em vários potinhos ou até mesmo na cuba para gelo e guarde-os no freezer de sua geladeira.

IMPORTANTE - O PATÊ DEVE TER A CONCISTÊNCIA DE PASTA DENTAL , NEM MAIS , NEM MENOS.

Já fiz patê só de carne branca usando camarão , ova de peixe , ova de ouriço cozida (isso mesmo , coisa de louco), ova de lagosta (coisa de pescador - passei minha infância pescando no mar e aprendendo estes segredos com pescadores , sei que é contra a lei mas a gente muitas vezes compra lagostas já mortas e cheia de ovas - não mato as lagostas para tirar as ovas pois sou contra isso literalmente) o resultado foi excelente porém não sei se vai ser fácil de obter qualquer um destes itens ,mas se você tiver em férias na praia ou amigo pescador fica mais fácil (um amigo meu consegui ova de peixe no mercado talvez você encontre também).

Não economize esforços para alimentar seus peixes com o que há de melhor , pois os resultados compensam pois você estará dando a eles todos nutrientes necessários a apresentarem todo seu potencial genético.

Fonte: www.amordepeixe.com.br

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Nascimento dos Guppies

http://www.youtube.com/watch?v=5TLsNRytIFc&feature=fvw


Adorei esse vídeo ! Perfeito !

O guppy é vivíparo de fecundação interna com relação placentária . A fêmea ovula a cada 3 dias e tem um ciclo de aproximadamente 28 dias até o nascimento das crias .Ela quando esta no seu momento ideal de fertilização , toma uma posição inclinada verticalmente em relação a seu parceiro e neste momento se houver a fecundação terá melhores condições de ter mais filhotes.

Um dos problemas para os criadores é saber exatamente a hora em que a fêmea irá ter seus filhotes. Deste modo, ela deve ser separada dos demais, pois ela ou mesmo seus companheiros de tanque podem comer os filhotes.

Para isso devemos saber que uma fêmea tem filhotes em média de 28 em 28 dias. No meu caso eu separo a fêmea com 22 dias aproximadamente. Outro método é quando a barriga da fêmea está bem cheia, a noite, com iluminaçãoadequada dá para se ver os filhotes dentro do ventre da mesma. Desta forma eu separo a fêmea na maternidade até o nascimento. Para isto a maternidade deve ter um espaço confortável para fêmea , temperatura e pH de acordo.

Fonte: www.amordepeixe.com.br

Fêmeas Virgens


Fonte da imagem: http://www.viviparos.com/Galeria/Imagem/Aquaben%2012.jpg

Sabe-se que o guppy por ser muito fértil com poucos meses pode haver uma troca de genes, ou seja, um cruzamento. Acontecendo isso a fêmea tem a capacidade de armazenar espermatozóides por 5 a 8 gerações de crias. Seria uma tragédia, pois um macho não muito bom pode inseminar uma excelente fêmea estragando assim todo um trabalho de seleção.

Aconselhamos a separação dos filhotes machos e fêmeas com um mês da idade. Para isso devemos identificar os filhotes machos das fêmeas da seguinte forma:

A - a fêmea possui atrás da barriga (local onde saem às fezes ) uma pinta preta.

B - o macho com poucos meses começa a encurtar o gonopódio (nadadeiras ventrais - órgão copulador do macho).

As fêmeas deverão ficar separadas de quatro a cinco meses de vida quando então deverão ser inseridas junto com os machos selecionados em um único tanque porém isoladas por uma caixa de tela. Deverão ficar no mesmo tanque sem contato com a mesma água por mais umas duas semanas. Isto porque haverá uma troca de hormônios dos machos para as fêmeas e vice-versa acelerando o desenvolvimento de ambos. Posteriormente deve-se soltar as fêmeas normalmente para procriação.

A foto acima ilustra o gonopódio masculino de um macho americano.

Fonte: www.amordepeixe.com.br

Vermes de sangue ou Blood Worms

Encontrados no mercado normalmente congelados. Alimento rico em vitaminas e outros devem ser cortados para serem dados aos guppies.

Fonte: www.amordepeixe.com.br