Consaguinidade, Degenerescência e Seleção

Acredito que estes são os termos mais frequentes nas polêmicas desenvolvidas pela maioria dos criadores.

Para o leigo, Consaguinidade representa parentesco, e tecnicamente o termo significa mesmo sangue. Para o criador de Guppies, no entanto, não significa mais que uma característica sem importância. Geneticamente o sangue não representa qualquer influência, e sim apenas o que está contido nos genes. O sangue é formado através de informações contidas nos genes. Jamais participa diretamente na fecundação, a não ser que alguém já tenha achado glóbulos vermelhos e brancos num espermatozóide.

Degenerescência é outro termo muitas vezes mal empregado. Acredito que, para natureza, o animal degenerado é aquele que não possui condições suficientes para sobrevivência. Nossos Guppies de seleção artificial são exemplos disso.

Seria muito válido dizer que os mais fortes sempre voltam, sempre reaparecem em nossas criações, apesar de darmos, na maioria das vezes, preferência aos mais fracos, só porque posuem uma linda nadadeira.

Degenerascências mesmo, só surgem quando produzimos animais com deficiências, tendo parentesco ou não, deficiências estas que quando se tornam visíveis identificamos como degerescências.

O cruzamento de animais com parentesco, de forma alguma representa degeneração, ao contrário, se soubermos usar sempre suas melhores qualidades, não só de cores e formas, mas principalmente de vitalidade e saúde.

O criador deve usar de toda sua habilidade para reproduzir apenas animais sadios, fortes, de muita vitalidade e considerar as cores e formas de nadadeiras mais como segundo objetivo. Não nos será útil usar um reprodutor, um peixe de enormes nadadeiras e cores que consideramos lindas, se ele transmitir também uma série de deficiências. Após algumas gerações, certamente, só restarão as deficiências.

Fonte: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=24678836&tid=2586892616679907584

Tripanoplasmose ( Doença do sono )


Fonte da imagem: vitoriareef.com.br

Estes protozoários Trypanoplama parasitam o peixe através da corrente sanguínia do animal e são transmitidos de um peixe ao outro pelas picadas das sanguessugas, seus vetores, do mesmo modo que o parasito humano é transmitido pela mosca Tsê-tsê e outros insetos.

Daí a importância da profilaxia nas plantas aquáticas com o propósito de evitarmos que elas transportem sanguessugas para nossos aquários.

O sintoma da doença no peixe é semelhante ao da "doença do sono" no Homem.
Os peixes atacados apresentam um estado letárgico, isto é, ficam sem movimentos, enfraquecem e morrem por inanição. Esta doença geralmente é incurável!

Há 3 espécies desse agente, Trypanoplama bancrofti, Trypanoplama carassi e Trypanoplama chagesi.

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Anoxia ( falta de oxigênio )


Fonte da imagem:pt.mongabay.com

As necessidades de oxigênio dissolvido na água são diferentes para cada espécie de peixe ornamental, porém 4 a 8 cm3 por litro é uma taxa muito boa para aquário comunitário. A falta de oxigênio também é causa de grande mortandade, em aquários super povoados e desprovidos de aerização artificial, concorrendo também o material em putrefação, depositado no fundo do aquário e proveniente de excesso de alimentação, atuando como consumidor de oxigênio, pelo ciclo da oxidação.

Por outro lado, a temp. alta da água, acima de 20 C, favorece a consumação do oxigênio, pelo aceleramento dos processos de oxidação no aquário.

Quando há carência de oxigênio, os peixes nadam na superfície da água como procurando que engolir o ar existente na atmosfera, conseqüentemente se asfixiam porque seu aparelho respiratório foi feito para retirar o oxigênio na água e não no ar. (com excessão dos Anabantídeos e alguns outros peixes)

A falta total de Oxigênio denomina-se ANOXIA e é mortal para os peixes, e uma quantidade insuficiente de oxigênio HIPOXIA, e, neste estado, os peixes parecem encontrar-se bem, porém estas concentrações de oxigênio, próximas ao limite mínimo, debilitam as forças naturais dos indivíduos, tornando-os presas fáceis de diversas doenças.

Daí concluir-se ser de fundamental importância a concentração de oxigênio na água dos aquários. Uma concentração de 4 a 8 cm3 de oxigênio por litro é o suficiente para a maioria dos peixes ornamentais.

Quando desejamos aumentar o teor do oxigênio de nossos aquários, utilizamo-nos da aerização artificial ou renovamos parte da água do mesmo, por água sem cloro e na mesma temperatura e pH.

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Embolia Gasosa (doença das borbulhas)


Fonte da imagem: http://www.cd3wd.com/cd3wd_40/vita/fishpond/GIF/12P167.GIF

Esta doença se origina pela diminuição repentina da pressão gasosa na água. O sangue dos peixes, que respiram em água de alta pressão gasosa, fica saturado de gás, como consequência dessa mesma pressão.

Se diminuirmos dita pressão por consumo de oxigênio, queda de temperatura ou adição de água nova com menos pressão gasosa, os gases do sangue se desprendem em forma de borbulhas, como consequência da dita pressão. Havendo hipersaturação de oxigênio e permanecendo constante pressão do nitrogênio também se processa a doença das borbulhas isso em virtude da diminuição da concentração de oxigênio demasiadamente rápida.

Estes fenônemos se podem dar em aquários de vegetação luxuriante ou pelo crescimento desordenado de algas. Se a radiação solar ou a iluminação artificial é intensa, as plantas desprendem tanto oxigênio em sua atividade metabólica que podem produzir uma hipersaturação na água. Cessada a radiação luminosa e a liberação do oxigênio pelas plantas , a pressão da água desce rapidamente, porém não a do sangue dos animais. As borbulhas são constituidas, principalmente, de nitrogênio e se acumulam em baixo da pele e na região ocular, produzindo o quadro denominado doença das borbulhas.

As borbulhas sanguíneas podem produzir a morte por EMBOLIA GASOSA.
O Prof. Amlacher recomenda uma forte aerização nos aquários, a fim de evitar a hipersaturação de oxigênio, e, consequentemente, a doença das borbulhas.

A aerização nos aquários é portanto de importância decisiva para um equilíbrio da pressão gasosa.

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Bócio Pisciário

Os peixes estão sujeitos a doenças não infecciosas como no caso do Bócio Pisciário, que tem como causa a falta de iôdo em certas águas, segundo a Dra Plaga.

Seus sintomas se manifestam por uma linha ou ponto vermelho sôbre a boca e sôbre o segundo par de arcos branquiais.

Contra esta doença carencial, basta adicionar algumas gôtas de iôdo na água em que vivem os peixes, bem como em sua alimentação.

Os crustáceos marinhos são ricos em iôdo, e se constituem em ótima alimentação para peixes atacados do "bócio".

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Lepidortose ( escamas eriçadas )


Fonte da imagem: mypet.terra.com.br

Esta doença apresenta sintomas muito parecidos com a Ascite infecciosa ou Hidropisia, porém, além do eriçamento das escamas do peixe, aparecem também manchas vermelhas no corpo e nas nadadeiras.

Seu agente infeccioso é o BACTERIUM LEPIDORTHOSAE, um dos muitos seres unicelulares patogênicos, isto é, causadores de doenças.

Sintomas:
Quando infestados pelos parasitos, os peixes apresentam uma grande aceleração na respiração, tornando-se seus movimentos mais lentos pelo seu enfraquecimento, até que uma paralisia geral acabe por leva-los à morte.

Durante a doença, eles se escondem entre as plantas. Esta doença é de cura dificílima.
A tripaflavina tem sido empregada como a mais eficaz medicação, na dosagem de 1 miligrama para 20 Litros de água, em banhos de longa duração ( 24 / 48 horas ).

É aconselhável a desinfecção do aquário, com permanganato de potássio em solução a 2%.

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Plistoforose ( Doença do Neon )


Fonte da imagem: petfriends.com.br

O agente causador desta infestação é o PLISTOPHORA HIPHESSOBRYCONIS, descoberto em 1914, e descrito pela primeira vez por SCHÄPERCLAUS que o encontrou em uma espécie de Neon; daí ter se generalizado o nome inadequado de "doença do peixe Neon" ou "doença do Neon”.

Hoje, já sabemos que o PLISTOPHORA ataca também outras espécies de peixes, tais como: Hyphessobrycon gracillis, Hyphessobrycon flammeus, Hemigrammus ocellifer (peixes da família dos Caracídeos).

O parasito também ataca o Paulistinha ( Danio rerio ) da família dos Ciprinídeos.
Esta parasitose provoca o intumescimento e destruição dos músculos dos peixes infestados, atacando também os rins.

O quadro clínico da PLISTOFOROSE varia muito, porque nem sempre os sintomas são idênticos. Assim, pode-se observar que um peixe, cuja banda ou linha colorida ou fosforescente havia empalecido, não denota nenhum elemento infestante, ao passo que outros, de aspecto completamente normal, estavam fortemente atacados.

Apesar de tudo, a palidez do corpo e a interrupção da banda ou linha colorida nas espécies de Neon devem ser consideradas como sintoma da doença. A palidez começa em forma de manchas, que se vão estendendo até chegar a uma descoloração total. THIEME observou que os Neons atacados por PLISTOFOROSE nadam também durante a noite dando voltas contínuas, sem adotar a postura de dormir (quietos a poucos centímetros do fundo do aquário).

Observou, também, THIEME que os peixes doentes se separam do cardume. O adelgamento do abdome é outro sintoma característico.

Quando em fase adiantada, esta doença provoca transtornos no equilíbrio natatório dos peixes, fazendo-os nadar em posição oblíqua.

Até hoje não há nenhuma medicação específica contra a PLISTOFOROSE. Alguns ensaios com antibióticos não obtiveram êxito.

Fonte: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=24678836&tid=2548859927507067136

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